"Carvalhelhos, 3 de Setembro de 1989"
« Horas e horas de correria por este Barroso a cabo, num Domingo de romarias, na mira de assistir mais uma vez a uma chega de toiros. (… )
Celebração colectiva, a turra é a mais sagrada cerimónia que se pode presenciar nestas paragens, onde cada acto tem a profundidade dos tempos primordiais e não há divindade sem terra nos pés. E eu sou uma natureza religiosa, sedenta de transcendente, que aprendeu nas grutas de Altamira que ele pode ter a figuração de um bisonte e é sempre uma resposta luminosa a perguntas obscuras do instinto. »
Miguel Torga, Diário, vol. XV.
Celebração colectiva, a turra é a mais sagrada cerimónia que se pode presenciar nestas paragens, onde cada acto tem a profundidade dos tempos primordiais e não há divindade sem terra nos pés. E eu sou uma natureza religiosa, sedenta de transcendente, que aprendeu nas grutas de Altamira que ele pode ter a figuração de um bisonte e é sempre uma resposta luminosa a perguntas obscuras do instinto. »
Miguel Torga, Diário, vol. XV.
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