Esta coisa dos deputados não me descola dos miolos
Será possível neste rectângulo à beira mar plantado a introdução do mandato imperativo em círculos nominais. Nesse caso, os eleitos que primassem pela ausência na Câmara ou não cumprissem as promessas que iam de encontro aos verdadeiros anseios das populações, por exemplo, podiam ser destituídos pelos seus próprios eleitores e substituídos por outros mais assíduos e preocupados.
Trata-se duma mera sugestão que, de certeza absoluta, não terá muita aceitação lá por aqueles lados onde pululavam os monges de S. Bento.
3 Comments:
A questão também não me sai da cabeça. E acho muito ofensivas as razões alegadas por alguns deputados para desculpar os actos dos seus colegas. Concordo que os círculos uninominais seriam uma forma de responsabilizar um pouco mais os deputados.
Meu Caro Xor Z:
é com grande prazer que retribuo as visitas ao CP. A questão que levanta é importantíssima e, cingindo-me ao espírito do regime, creio que só se poderia ver minoradas as irresponsabilidades dos representantes através da transformação das circunscrições eleitorais em círculos uninominais a uma volta, abertos a independentes. Não é tão radical solução como a que propõe, porém julgo que seria um princípio de vida, por permitir pedir contas a cada um deles.
Abraço.
Caro Alexandre
Afinal você está vivo.
Caro Paulo
A sua solução, como a do Alexandre, contempla os círculos uninominais o que para mim não chega. Nesta altura só um contrato tácito entre eleitores e representantes podia obviar o problema, ou seja, o mandato imperativo.
Um abraço para cada um de vós.
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