sábado, abril 19, 2008

Há Uma Hora, de Mario Cesariny

É por poemas como este, mas não só!, que considero Cesariny um dos maiores poetas dos três quartéis finais do século XX. Admiro-o também porque levou à prática a sua filosofia de vida surrealista, visceralmente antiburguesa. Qual Diógenes, também no seu caso a arte e os princípios teóricos, de facto, se casaram com e fecundaram a vida.

Depois há aquele intensíssimo poema de um só verso:


Ama como a estrada que começa.

1 Comments:

Blogger A Professorinha said...

Amo como a estrada que começa, sem fim, sem destino... sem ... sem nada...

Beijos

12:19 da manhã  

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