Há Uma Hora, de Mario Cesariny
É por poemas como este, mas não só!, que considero Cesariny um dos maiores poetas dos três quartéis finais do século XX. Admiro-o também porque levou à prática a sua filosofia de vida surrealista, visceralmente antiburguesa. Qual Diógenes, também no seu caso a arte e os princípios teóricos, de facto, se casaram com e fecundaram a vida.
Depois há aquele intensíssimo poema de um só verso:
Ama como a estrada que começa.
1 Comments:
Amo como a estrada que começa, sem fim, sem destino... sem ... sem nada...
Beijos
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