"Eiras, 3 de Março de 1968"
«(...) num largo de paz provinciana, onde o Espírito Santo tem morada e o povo castamente se diverte. (...) O pote a voar de mão em mão, a finta súbita, a hesitação prevista, o estampanço da vasilha e o explosivo gáudio colectivo. Esqueço instintivamente todos os monstruosos Vietnames do mundo, e alargo à humanidade inteira esta fraternidadae sadia e convivente.
O homem não pode continuar no caminho que leva, de tristeza, agrassividadae e morte. Há-de por força voltar a trás, e começar de novo a viver alegremente a vida. É a partir do quadro que tenho diante dos olhos que se me antecipa o futuro, pacífico e feliz no terreiro do universo, a estoirar panelas de barro em vez de bombas atómicas. »
Miguel Torga, Diário, vol. X.
O homem não pode continuar no caminho que leva, de tristeza, agrassividadae e morte. Há-de por força voltar a trás, e começar de novo a viver alegremente a vida. É a partir do quadro que tenho diante dos olhos que se me antecipa o futuro, pacífico e feliz no terreiro do universo, a estoirar panelas de barro em vez de bombas atómicas. »
Miguel Torga, Diário, vol. X.
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