Caro Xor D
Já que ninguém critica o que digo vou eu encetar aqui uma réplica a algumas das suas afirmações produzidas no blogcafé. De barrica para cafetaria, aí vai. Quer isto dizer que eu levo a aguardente (vou fazer o possível com que seja velha, ou mesmo velhíssima) e você serve o café.
Considerações estas que se prendem com algumas das afirmações que tem feito a propósito da expulsão dos emigrantes do Canadá. Se bem se lembra a primeira observação que lhe fiz ia no sentido do tempo de permanência de alguns destes portugueses no Canadá (10, 15 anos, se fizermos fé em alguns testemunhos) e, o facto, no mínimo estranho, de ser demasiado tempo para uma permanência ilegal, se bem me lembro (como dizia o saudoso Vitorino Nemésio no Mau Tempo no Canal) lhe falei, em tom de brincadeira, de usucapião ou como popularmente se diz, uso campeão.
Deixe-me que lhe diga se não lhe faz lembrar a situação dos professores provisórios? Estes andavam no “limbo” durante anos e anos e um belo dia o desemprego podia ser o resultado. Haverá certamente outras situações idênticas.
Não discuto, por razões óbvias, a intervenção dos media e a diferença de tratamento em relação aos “nossos emigrantes ilegais”. Aí acertou na “mouche”.
Mas, por outro lado, o argumento dos “telhados de vidro” acarreta uma outra consequência que fica implícita, a saber, se erramos não nos podemos queixar dos que erram. Ora bem, o erro não justifica o erro, ou por outras palavras, nada justifica o erro a não ser a sua correcção. Entrando nessa linha de raciocínio, por redução ao absurdo, pode-se abrir a porta ao sistema da “vindicta”, o que certamente não deseja, e daquilo em que, numa imagem arrojada, eu apelido, metaforicamente falando (ou escrevendo), a política externa de Israel.
É verdade que o seu argumento principal não sofre qualquer beliscadura e ainda bem pois é uma constatação que, de uma forma ou outra, devia ver a luz do dia.
Considerações estas que se prendem com algumas das afirmações que tem feito a propósito da expulsão dos emigrantes do Canadá. Se bem se lembra a primeira observação que lhe fiz ia no sentido do tempo de permanência de alguns destes portugueses no Canadá (10, 15 anos, se fizermos fé em alguns testemunhos) e, o facto, no mínimo estranho, de ser demasiado tempo para uma permanência ilegal, se bem me lembro (como dizia o saudoso Vitorino Nemésio no Mau Tempo no Canal) lhe falei, em tom de brincadeira, de usucapião ou como popularmente se diz, uso campeão.
Deixe-me que lhe diga se não lhe faz lembrar a situação dos professores provisórios? Estes andavam no “limbo” durante anos e anos e um belo dia o desemprego podia ser o resultado. Haverá certamente outras situações idênticas.
Não discuto, por razões óbvias, a intervenção dos media e a diferença de tratamento em relação aos “nossos emigrantes ilegais”. Aí acertou na “mouche”.
Mas, por outro lado, o argumento dos “telhados de vidro” acarreta uma outra consequência que fica implícita, a saber, se erramos não nos podemos queixar dos que erram. Ora bem, o erro não justifica o erro, ou por outras palavras, nada justifica o erro a não ser a sua correcção. Entrando nessa linha de raciocínio, por redução ao absurdo, pode-se abrir a porta ao sistema da “vindicta”, o que certamente não deseja, e daquilo em que, numa imagem arrojada, eu apelido, metaforicamente falando (ou escrevendo), a política externa de Israel.
É verdade que o seu argumento principal não sofre qualquer beliscadura e ainda bem pois é uma constatação que, de uma forma ou outra, devia ver a luz do dia.
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