Eça, crítico do funcionalismo público
Deveres profissionais obrigam-me a ler Os Maias, do sublime Eça, pela quarta vez. É sempre um prazer voltar a este texto. Cito hoje aqui o diálogo breve entre Carlos da Maia e Taveira, um funcionário do Tribunal de Contas:
..
- Duas horas e um quarto! exclamou Taveira, que olhara o relogio. E eu aqui, empregado publico, tendo deveres para com o Estado, logo ás dez horas da manhã.
- Que diabo se faz no tribunal de contas? perguntou Carlos. Joga-se? Cavaquea-se?
- Faz-se um bocado de tudo, para matar tempo... Até contas!
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