terça-feira, junho 24, 2008

“Coimbra, 24 de Junho de 1947”

« (…) Acabar com a ideia de morte. Integrarmo-nos na natureza, para que, aos horrores das penas temporais, não juntemos ainda o castigo das eternas. O homem é, ao cabo e ao resto, um animal. Sofra, pois, como animal, e não como deus. »

[ Contudo, parece que “acabar com a ideia” não foi possível: lembrar isto aqui. ]

Miguel Torga, Diário, Vol. IV.