Teratologia
Serve a presente para publicitar uma obra que foi recentemente reeditada. Intitula-se Monstros é de autoria de José Gil e foi publicada pela Relógio d’Água (Maio de 2006). A edição portuguesa original é de 1994 da Quetzal.
Da introdução retiramos as seguintes passagens:
“Neste fim de século, os monstros proliferam: vemo-los por todos os lados, no cinema, na banda desenhada, em gadgets e brinquedos, livros e exposições de pintura, no teatro e na dança. Invadem o planeta, tornando-se familiares.
Cessarão, muito em breve, de nos parecer monstruosos e ser-nos-ão até simpáticos, como já acontece a tantos extraterrestres das séries de televisão. Havemos de falar então da ‘monstruosidade banal’, como se fala agora da ‘violência banal’ – o que constitui, precisamente, uma aberração”.
E mais à frente:
“Já não nos contentamos com as classificações bem ordenadas de um Geoffroy Saint-Hilaire que pacificavam finalmente um universo confuso, racionalmente escandaloso, incapaz, desde há séculos, de estabelecer ‘as leis da aberração’”.
E mais não digo.
Da introdução retiramos as seguintes passagens:
“Neste fim de século, os monstros proliferam: vemo-los por todos os lados, no cinema, na banda desenhada, em gadgets e brinquedos, livros e exposições de pintura, no teatro e na dança. Invadem o planeta, tornando-se familiares.
Cessarão, muito em breve, de nos parecer monstruosos e ser-nos-ão até simpáticos, como já acontece a tantos extraterrestres das séries de televisão. Havemos de falar então da ‘monstruosidade banal’, como se fala agora da ‘violência banal’ – o que constitui, precisamente, uma aberração”.
E mais à frente:
“Já não nos contentamos com as classificações bem ordenadas de um Geoffroy Saint-Hilaire que pacificavam finalmente um universo confuso, racionalmente escandaloso, incapaz, desde há séculos, de estabelecer ‘as leis da aberração’”.
E mais não digo.
3 Comments:
interessantissimo livro
Li o livro há uns cinco anas e achei-o revelador! Fala-se de monstros para se falar do Homem (tinha de ser): o monstro que o Homem vê no outro é o monstro que ele tem em si; conceber o monstro é uma forma se estabilizar a identidade do sujeito, etc. etc.
Excelente sugestão bibliográfica, Z!
Ainda bem que partilham da minha opinião. Embora ache, caro Alexandre, que a análise vai um pouco mais longe à raiz antropológica do ser humano. Mas isso é assunto para conversar "de espaço".
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