Quanto vale uma alma muçulmana?
Já fui alertado para o facto da cobertura jornalística sobre o diferendo entre Israel e o Hezbollah (há um jornalista, na Sic Notícias, que diz Hizbollah, será que o homem sabe árabe ou papagueia a fonética da CNN?) tem sido mais ou menos imparcial. Porém, é necessário determinar, em boa justiça, quem é o agressor e o agredido e, nesse caso, deixo ao leitor decidir essa questão de acordo com a sua consciência, convicções e visão do mundo.
Partindo desta imparcialidade putativa, não podia deixar de me ficar no ouvido a notícia dos principais telejornais nacionais que qualificaram como o pior dia do conflito aquele em que seis militares reservistas israelitas foram mortos por um katiuchka hezbolliahno.
3 Comments:
tão imparciais como em relação a Fidel, de quem já transmitiram, 367 vezes numa semana, uma biografia que nem ao pacheco pereira lembraria. por encomenda, talvez, duma senhora que já esqueceu a escravatura, discriminações e mártires da raça a que pertence.
quanto ao pior dia do conflito, parece-me ler nas entrelinhas de muito reputado jornalista, nacional ou não, ser o ainda nominado causador de tudo: aquele em que dois soldados israelitas foram feitos prisioneiros...
(e, com tudo o que digo, posso estar enganada, mas salve a ironia o estilhaçar de muitos corações que assistem, impotentes, à deslumbrante assumpção do século XXI...)
Ó Z, mas você deixou de fora deste post uma boca excelente que tinha partilhado comigo e que rezava mais ou menos assim: será que estas notícias dos media portugueses são escritas pelo porta-voz do exército israelita?
Pois foi, pois foi.
Mas como você me moderou os impulsos só saiu isto.
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