sexta-feira, agosto 04, 2006

Os impérios não duram até ao fim dos tempos


Os impérios de hoje, como os de ontem, não durarão até ao fim dos tempos e não virão a assistir ao (nem a contribuir para) fim da história. Transcrevo aqui o famoso poema de Shelley, "Ozymandias" (referência ao nome grego do Faraó Ramsés II) sobre a relativa efemeridade dos impérios. É uma lição para os poderes bélicos que hoje exercem a sua hegemonia à escala global.
OZYMANDIAS of EGYPT

I met a traveller from an antique land
Who said:—Two vast and trunkless legs of stone
Stand in the desert. Near them on the sand,
Half sunk, a shatter'd visage lies, whose frown
And wrinkled lip and sneer of cold command
Tell that its sculptor well those passions read
Which yet survive, stamp'd on these lifeless things,
The hand that mock'd them and the heart that fed.
And on the pedestal these words appear:
"My name is Ozymandias, king of kings:
Look on my works, ye mighty, and despair!"
Nothing beside remains: round the decay
Of that colossal wreck, boundless and bare,
The lone and level sands stretch far away.
Ver uma tradução em português do Brasil, de valor muito discutível, aqui e uma recriação em desenhos animados do soneto aqui.

3 Comments:

Blogger jpt said...

tudo acaba ... até os impérios

4:19 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E pensava eu que V.Exc. iria falar do Império dos Irmãos Castro (não os de boa memória do atletismo sportinguista..mas aqueles ditadores cubanos)...
O seu silencio sobre o tema é,como diria o outro, verdadeiramente insurdecedor...
Iceberg

4:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"insurdecedor" está bem, como neologismo...

Quanto aos Castro Bros.: näo há ditaduras de esquerda, apenas ditaduras... os resultados, esses é que podem ser mais colectivistas ou mais plutocratas.

De facto, o povo cubano é oprimido por um regime ditatorial, mas pelo menos těm um rosto para acusar da opressäo. Nestas nossas democracias, quem acusamos? A Merche Romero?

Miguel A.

12:27 da tarde  

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