Ainda sobre a manifestação de professores na Madeira
Há uns posts atrás, escrevi sobre a intimação policial dirigida a professores da Madeira que participaram num protesto contra José Sócrates quando o PM visitou a ilha. O caso, por si só, já seria estranho - protestos espontâneos a políticos ocorrem muito frequentemente e sem pedido de autorização. A isto se chama democracia. No entanto, o caso torna-se grave quando ficamos hoje a saber que os docentes tinham pedido a dita autorização. Alberto João já admitiu que se esqueceu de avisar a Polícia.
Como tudo se passou com professores, os judeus do Portugal contemporâneo, o caso morre aqui. Envolvesse a situação médicos, advogados ou outra classe profissional que sangra a sociedade com os seus chorudos honorários, e assunto teria consequências.
Resta-me dizer: tem de comer menos queijo, Dr. Alberto João.
2 Comments:
eu sei que a esquerda não gosta do Alberto João, mas, na verdade, sejamos justos,o homem fingiu que se esqueceu e com isso safou uma série de sindicalistas de uma carga de trabalhos.
Não há dúvida de que, por este andar, qualquer dia nós, professores, teremos que pedir ASILO POLÍTICO à Madeira.
Mas porque é que os professores têm de ser considerados os judeus do Portugal comtemporâneo? Não era tempo de parar com as lamentações inúteis.
PNR - O melhor para o país
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