quinta-feira, janeiro 25, 2007

Da profissão docente como escarro humano

Ia escrever um breve post sobre o prémio para o melhor professor de Portugal, que o Ministério da Educação quer imbecilmente instituir. Ia desmontar as finalidades demagógicas deste "prémio" e denunciar que é impossível apurar com justiça quem é o melhor profissional de uma área e que não pode haver critérios uniformes para avaliar professores de tão diferentes domínios. Tudo é demasiado absurdo.
Mas opto por cortar por outro caminho. Acabo de ouvir na rádio que os professores que se manisfestaram contra o Primeiro-Ministro na Madeira, há umas semanas atrás (quando Sócrates esteve na ilha), foram intimados a comparecer perante as autoridades policiais. Não pode ser! Tem de ser erro do jornalista ou das suas fontes! Desde quando alguém recebe uma intimação da polícia por se juntar com uns amigos e protestar com palavras de ordem contra um político? Será que os tribunais vão alegar que se tratou de uma manifestação não autorizada? É uma atitude prepotente! É fascista! É injusta, porque a ninguém acontece isto em circunstâncias análogas! Será que isto só ocorre porque aqueles que portestaram são professores, membros daquelas profissão estéril, desprezível, asquerosa?

1 Comments:

Blogger Raimundo_Lulio said...

A política portuguesa está e entrar em zonas de penumbra. Pela mão de um partido que se diz de esquerda, os métodos salazarentos estão, pouco a pouco, de novo na moda.

Veja-se o inquérito (MEC, M. da Saúde)que algumas escolas estão a passar aos professores. Desde de perguntarem se fazem sexo oral, a que religião professam, há lá de tudo,sob a capa de anonimato, porque, entretanto, pedem a data de nascimento.

10:44 da manhã  

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