Quequinhos ou labregos?
O Conselho Nacional do PP acabou com gritos, vaias, insultos e palavrões. Ofenderam a Mi-Zé Nogueira Pinto ('tadinha), gritou-se repetidamente "É uma vergonha! É uma vergonha!" e o diabo a quatro. E estes paquicóides que se dizem o último bastião da elegância e da esmerada educação do país! E que são conservadores e chiques.
O PP só demonstrou com isto que é um partido a brincar. E há quem ainda o leve a sério! E há quem ainda vote nele! E há quem ainda acredite que eles defendem ideias com pés e cabeça! E quem não perceba que o grupelho é apenas um trampolim para os seus cabecilhas darem um ar da sua graça nos media! Morra a burguesia, morra. PIM.
8 Comments:
Só para contribuir com o meu "Morra a burguesia, Morra.PIM." E, só para ter a certeza, PIM! ;)
Não quero de modo nenhum contradizer-vos atropelando a minha idiossincrasia, mas, já o disse aqui há alguns meses, precisamos dum partido da direita e se ele desaparecer é a democracia que fica a perder. Bem, lamentamos os factos ocorridos em Óbidos (era Óbidos, não era?), mas por dentro estamos a rir.
Caro Xor Z:
Mas aquilo é um partido de direita? Olhe que há muito que me parece ser o partido de Portas (que se julga) Deus Nosso Senhor (não esquecer que em tempos o homem falava com Nossa Senhora)
Caro Z:
Eu já tinha concordado consigo no que diz respeito à necessidade da existência de um partido de direita assumida para que a balança política fique equilibrada. Mas a minha alfinetada não vai contra essa ideia.
Se não, vejamos. O país precisa de um PP sério. Não é necessário que outros descredibilizem o PP porque ele já tem membros internos que fazem esse trabalhinho. Ergo, criticar os militantes do PP que andam a destruir o partido (que foi o que eu fiz) é contribuir para a purificação ética e para a saúde daquela força política. QED.
... E a MIzé a dizer que o PP lhe lembrava o PREC!... E que os esmeradíssimos democratas-cristãos não sabem cumprir regras e são mal educados!... Que docinho!
Discordo. Não precisamos de nenhum partido de direita. No espectro político parlamentar temos pelo menos três partidos de direita a tempo inteiro e dois a meio-tempo. Pelo contrário, o que precisamos é de um partido de esquerda.
Excelente comentário, caro Raimundo. Esteve excepcional.
Não sei que lhe diga, caro Raimundo, a não ser que tem toda a razão. Porém, num espectro político equilibrado o CDS terá que ter sempre lugar. É essa a minha visão das coisas e espero que o PS volte a ser o partido de meia-esquerda que já foi.
Pronto, tenho dito.
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