A importância das portas automáticas para o fomento da cultura em Portugal
Há mais de trinta anos, se é que não é para mais que não para menos, que a Biblioteca Nacional (BN), antes Biblioteca Nacional de Lisboa (BNL) e agora Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) – (esta consecutiva mudança de designação só implica lucro para alguma gráfica. Se antes se contraiu a dívida de que a nação era Lisboa, deve ter sido por empreitada de Pinto da Costa, suponho, que a designação cambiou), não tem uma política de aquisição sistemática, ou aleatória, de novos volumes, para além do pachorrento depósito legal.
O incauto leitor que procura um livro recente sem depósito legal, atenda-se aqui o sentido lato de recente (para mais que não para menos), sei lá, de Filosofia, História ou Sociologia (é favor não assumir que as áreas não nomeadas se encontram fora deste panorama) é melhor navegar em outras e melhores águas. No caso da primeira, se viver na capital do reino, é melhor dirigir-se à Biblioteca da Universidade Católica, ou à da Faculdade de Letras ou, ainda, à da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova que, segundo me constou, ficará, em depósito, com a Biblioteca do falecido Mário Sottomayor Cardia.
Mas nem tudo são tristezas, as portas automáticas (a que juntávamos, de modo algo pleonástico, de abrir e fechar) fizeram a sua época e estarreceram os morcões e, no caso vertente, estas três da BN fazem um serviço inestimável à cultura: as pessoas lêem muito mais, como prova científica disso veja-se a evolução significativa de todos os alunos do país no derradeiro ano.
O incauto leitor que procura um livro recente sem depósito legal, atenda-se aqui o sentido lato de recente (para mais que não para menos), sei lá, de Filosofia, História ou Sociologia (é favor não assumir que as áreas não nomeadas se encontram fora deste panorama) é melhor navegar em outras e melhores águas. No caso da primeira, se viver na capital do reino, é melhor dirigir-se à Biblioteca da Universidade Católica, ou à da Faculdade de Letras ou, ainda, à da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova que, segundo me constou, ficará, em depósito, com a Biblioteca do falecido Mário Sottomayor Cardia.
Mas nem tudo são tristezas, as portas automáticas (a que juntávamos, de modo algo pleonástico, de abrir e fechar) fizeram a sua época e estarreceram os morcões e, no caso vertente, estas três da BN fazem um serviço inestimável à cultura: as pessoas lêem muito mais, como prova científica disso veja-se a evolução significativa de todos os alunos do país no derradeiro ano.
E mais não digo, envio aos meus oito leitores, que agora devem ser seis, aos quais devemos tirar quatro e mais um que faleceu, os meus emboras.
Missesse.
Missesse.
2 Comments:
Lol! De facto, não deve ter muitos leitores, dadas as companhias, mas comigo conte sempre.
E das portas giratórias, o que me diz?
Aa portas giratórias vão ser a novidade no próximo ano na BN e com este carrear de automáticas e giratórias (2 a 2, 3 a 3, em combinações padronizadas e, a quanto vai a loucura, em combinações completamente aleatórias) a cultura em Portugal vai prosperar de tal forma que, até me faltam as palavras. A grande virtude das portas giratórias é que nos dão mais a sensação de carneirinhos, virtude indispensável para quem vive em sociedade. Embora massagem o ego, pois rodam à nossa volta.
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