Galo de Barcelos ao Poder ou, por outras palavras, como será possível acabar com os jesuítas da bola
A verdade é que me estou cagando para que lado pende a balança da justiça desportiva, isto porque considero que não será despiciendo atestar que o direito é apenas um e, por esse motivo, aquilo que os tribunais civis consideram, dum modo, não pode ser derrogado, de outra forma, por qualquer outro tipo de instância jurídica. Ao verificar-se esse caso estamos perante um fenómeno de excepção e de impunidade que, num estado democrático, é de todo odioso.
Na verdade isto só me lembra o tempo em que os clérigos não podiam ser julgados pelos tribunais comuns e só as instâncias eclesiásticas os podiam punir. Como sabem isso acabou já lá vão mais de 200 anos e, por essa razão, só nos apetece desabafar: anda cá marquês que eles andam aí outra vez.
Na verdade isto só me lembra o tempo em que os clérigos não podiam ser julgados pelos tribunais comuns e só as instâncias eclesiásticas os podiam punir. Como sabem isso acabou já lá vão mais de 200 anos e, por essa razão, só nos apetece desabafar: anda cá marquês que eles andam aí outra vez.
3 Comments:
Eu não diria melhor, estimado Xor Z.
Miguel A.
Obrigado, caro Miguel, embora ainda nos vão acusar do elogio mútuo. Que se lixe.
odioso???
vê-se mesmo que não estás ao corrente do quão traumatizante foi, para os nossos magistrados, aquele guarda residência, prende, soltaeprendedenovo (assim mesmo, no tempo que levou a escrever estas palavras juntinhas), no caso vale e azevedo - e, ao que se sabe, por pouco mais do que ele ter um nome tão chic como nunca se tinha visto, nem se viu depois, no futebol português...
-quem quiser que se meta noutra - disse-me uma fonte justíssima - que as empresas ficam e nós é que nos vamos...
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