"Coimbra, 3 de Novembro de 1988"
«Verseja. Mas não sabe o que é ser poeta, nem a que reino pertence a poesia. Se o soubesse, em vez de se pavonear impante no mundo, caminhava vergado. A poesia é uma permanente e grave prestação de contas à vida. E o poeta é um leproso que em nenhum tempo precisou de usar matraca para apavorar os circunstantes e merecer aos olhos deles a preventiva solidão a que o condenam. »
Miguel Torga, Diário, vol. XV.
Miguel Torga, Diário, vol. XV.
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